quinta-feira, 21 de junho de 2012


Colecionismo ou hábito de juntar tranqueirasChama-se colecionismo a grande dificuldade ou incapacidade de descartar objetos usados e/ou inúteis, mesmo se não tiverem valor sentimental. Trata-se de uma atitude compulsiva, portanto, intimamente relacionada aos transtornos do espectro obsessivo-compulsivo.
Algumas espécies animais têm o colecionismo como mecanismos de sobrevivência, portanto, um comportamento inato. O estudo neurofisiológico desse comportamento favorece hipóteses sobre neurocircuitos dopaminérgicos especificamente relacionados ao colecionismo

Além dos transtornos obsessivos o colecionismo pode estar presente também em outras patologias, como por exemplo, na Demência os pacientes têm extrema dificuldade para descartar objetos.
 Alguns pesquisadores defendem a idéia de que, em casos específicos, o colecionismo deveria ser considerado uma patologia própria e não um sintoma – seria o chamado colecionismo patológico.  Calcula-se que o colecionismo, puro e simples e sem relação com outros sintomas obsessivo-compulsivos, esteja presente em aproximadamente 5% da população.
Comorbidade  
Na realidade paira um dúvida na psicopatologia; seria realmente um caso de comorbidade se estivermos diante de um paciente com depressão mais sintomas obsessivo-compulsivos, ou estes seriam uma sintomatologia atípica da própria depressão?
De qualquer forma é extremamente comum a associaçào de TOC com transtornos depressivos e ansiosos. Também pode ocorrer essa concordância clínica com a esquizofrenia em aproximadamente 10% dos casos, com o estresse pós-traumático, com a dismorfobia, com transtornos da alimentação (anorexia e bulimia), com a hipocondria, e outros.
depressão é um achado muito significativo nos obsessivos e tal ocorrência, juntamente com a melhora do quadro com antidepressivos sugerem, no mínimo, alguma semelhança bioquímica entre estes distúrbios. Entretanto, até o momento nenhuma das teorias etiológicas pode ser definitivamente confirmada como verdadeira.
Temos ainda que diferenciar o TOC franco do Transtorno Obsessivo da Personalidade. Como vimos acima, esse transtorno de personalidade tem como característica uma maneira metódica de ser, um modo mais ritualísta de se relacionar com a realidade, um sentimento constante de inseguraça. Como distúrbio da personalidade, o tipo Obsessivo-Compulsivo (ou Anancástico) não caracteriza ainda um estado mórbido, ou seja, não proporciona ainda sofrimento ou comprometimento significativo na vida de relação ou na capacidade ocupacional. No Transtorno Obsessivo-Compulsivo franco já deve haver expressiva evitação e inibição social, conforme apregoa a definição das neuroses.

Ballone GJ - Transtorno Obsessivo-Compulsivo - in. PsiqWeb Internet, disponível emhttp://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2007

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Atravessar portas pode nos fazer esquecer as coisas

Retirado de:

Radvansky realizou três experimentos – em ambientes reais e virtuais – para comprovar isso. Os voluntários, todos eles estudantes universitários, tinham de realizar testes de memória enquanto andavam por uma sala ou atravessavam uma porta.
No primeiro teste, feito em um ambiente virtual, os voluntários tinham que pegar um objeto determinado e trocá-lo por outro. Eles fizeram isso tanto se mudando de uma sala para outra (o que envolvia passar por uma porta) quanto atravessando um mesmo quarto, mas percorrendo a mesma distância. O resultado: as pessoas esqueciam mais quais eram os objetos em questão quando atravessavam uma porta, sugerindo que a porta ou o “limite de evento” as impediu de recuperar pensamentos ou decisões tomadas em uma sala diferente.
No segundo experimento, que se passava em uma ambiente do mundo real, as pessoas tinham que esconder os objetos escolhidos em caixas, tendo que passar por uma porta ou não. Os resultados foram os mesmos dos testes em ambiente virtual.
Por fim, foi feito um experimento para testar se as portas realmente bloqueiam a memória ou se ela depende mais da localização espacial ou se a capacidade de lembrar está mais ligada ao ambiente em que uma decisão – neste caso, a seleção de um objeto – foi tomada. Os voluntários passaram por várias portas, indo parar, no fim, de volta ao quarto onde haviam começado. Os resultados não mostraram melhorias na memória, sugerindo que o ato de passar por uma porta serve como uma forma de nossa mente arquivar memórias e guardá-las mais longe do nosso alcance.

O estudo foi publicado recentemente no Journal of Experimental Psychology Quarterly.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Museu da Abin

SOPS Área 5 – Quadra 1, Bloco A 
3445 8549, 3445 8440, 3445 8549, visitação mediante agendamento.

 
http://www.abin.gov.br

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Agalmatofilia

Agalmatofilia é o nome atribuído à filia de uma pessoa que possui um apego ou admiração por estátuas.


O amor filia é de amizade, o amor sexual é eros e amante é erastes ou erasta. Portanto, quem tem desejo sexual desencadeado pela observação ou contato com estátuas, do ponto de vista etimológico purista, é um Agalmatoerasta.




Apesar disso, o termo filia introduzido na literatura médica psiquiátrica por eruditos alemães (cujo idioma pátrio não faz distinções entre os diferentes tipos de amor claramente definidos no idioma grego), estando consagrado no meio médico psiquiátrico ou psicanalítico como parafilia, o que em grego seria paraerastia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Agalmatofilia


Os namorados de estátuas, geralmente acostumam-se à gélida sensação de estar acompanhados. Na verdade, os agalmatofílicos também. Para eles, a estátua possui todas as funções de uma verdadeira pessoa e a até mesmo o silêncio petrificado delas, é sedutor. As pessoas que vivem tal relacionamentos, embora não sejam, comportam-se como estátuas imóveis, plantadas, frias e manchadas pelo tempo.

http://paulo-veras.blogspot.com




A donzela de marfim: a agalmatofilia como representação estética na Antiguidade Clássica

Conselho Federal de Museologia

 

O COFEM - Conselho Federal de Museologia, é o órgão regulamentador e fiscalizador do exercício da profissão de museólogo, que foi criada pela Lei 7.287 de 18 de dezembro de 1984 e regulamentada pelo Decreto 91.775 de 15 de dezembro de 1985.

A sede do COFEM é itinerante, ou seja, instala-se na cidade onde reside o presidente do órgão. As ações do COFEM são executadas pelos COREMs - Conselhos Regionais de Museologia. Atualmente existem seis Conselhos Regionais, que cobrem o exercício profissional em todo o país. 
 
Através de Resoluções de Diretoria, que se reúne em Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, são tomadas decisões e traçados os rumos do exercício e da fiscalização profissional do museólogo, cujos direitos e deveres estão previstos em lei e no seu Código de Ética. 

Além de desempenhar suas funções como órgão de classe, o COFEM desenvolve atividades que visam à integração de todos os profissionais que atuam nos museus. Desde 2000 promove o Fórum de Profissionais de Reservas Técnicas, onde são apresentadas novas soluções para o manuseio acondicionamento de acervo em museus.

Conselho Internacional de Museus


 Criado em 1946, o ICOM é uma Organização não-governamental que mantém relações formais com a UNESCO, executando parte de seu programa para museus, tendo status consultivo no Conselho Econômico e Social da ONU. 

 
 Definição de 1956:
"Museu é um estabelecimento de caráter permanente, administrado para interesse geral, com a finalidade de conservar, estudar, valorizar de diversas maneiras o conjunto de elementos de valor cultural: coleções de objetos artísticos, históricos, científicos e técnicos, jardins botânicos, zoológicos e aquários".


 

Instituto Brasileiro de Museologia



"Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos e práticas em metamorfose. Aqui você pode observar esse processo de mudanças através de uma pequena coleção de definições."

retirado de: